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Em defesa da bananicultura!

A bananicultura é amplamente difundida no Brasil, ocupando uma área aproximada de 520 mil hectares e produção anual de aproximadamente seis milhões de toneladas de banana, o que posiciona o País como o segundo maior produtor mundial. É a segunda fruta mais produzida no Brasil, atrás apenas da laranja.


A maioria dos bananicultores brasileiros é composta por pequenos produtores, que têm na banana sua principal fonte de renda. Por essas razões, a bananicultura é considerada uma das atividades agrícolas de maior importância para o agronegócio brasileiro, sendo quase toda sua produção comercializada no mercado interno e exportada apenas 1 % desta produção.

Santa Catarina concorre com 8,3% da produção nacional, numa atividade distribuída em 80 municípios, que juntos ocupam uma área de cerca de 31 mil hectares, distribuída em 26 mil propriedades agrícolas, produzindo mais de 668 toneladas de banana, o que nos coloca na condição de terceiro produtor nacional.

A banana está presente em quase 26 mil propriedades rurais catarinenses, sendo que o Norte do Estado é responsável por 80% da produção estadual.

Uma característica especial da bananicultura é que seu consumo é basicamente interno, pois a penas 1% do que é produzido no País corresponde às exportações do produto.

Acredita-se que um emprego direto é criado a cada hectare de plantação, enquanto outros dois são gerados indiretamente para essa mesma área plantada. Sob essa perspectiva, a bananicultura gera em torno de 500 mil empregos diretos e mais de 1 milhão indiretos. É uma proporção emprego/hectare menor que a da fruticultura em geral, devido à baixa complexidade dos processos de cultivo e de colheita.

Não obstante toda a importância econômica e social da banana, que é uma atividade predominante da agricultura familiar, o Brasil está em vias de importar banana do Equador, onde ela é plantada e comercializada por grandes multinacionais norte-americanas.

Permitir a importação de bananas do Equador é contribuir para exterminar a bananicultura nacional, pois existem sérios riscos da importação de pragas, além da concorrência desleal entre estes países neste setor.

Por isso, tenho atuado fortemente contra essa pretensa importação.

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