Setembro no Rio Grande do Sul tem um cheiro diferente. É aroma de churrasco feito ao ar livre, fumaça de lenha queimando nos galpões, e o som inconfundível da gaita acompanhando a voz firme dos que cantam as glórias de um povo que nunca esqueceu suas raízes. A Semana Farroupilha é mais do que uma celebração cultural; é uma afirmação de identidade. E o Vinte de Setembro, data máxima do calendário gaúcho, é o símbolo da alma de um povo que se orgulha de seu passado e o honra com paixão.
O amor dos gaúchos por essa tradição não é saudosismo vazio. É uma forma de resistência cultural, uma maneira de manter vivas as histórias, os valores e os costumes que moldaram o povo sul-rio-grandense.
Que nunca se apague o fogo de chão que arde em cada galpão. Que nunca se perca o respeito pelo hino, pelo pavilhão e pelas tradições. Que a chama farroupilha continue iluminando o caminho das novas gerações, com orgulho, com bravura e com amor pelo Rio Grande.