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80 milhões em ação...Brasil.Tri Campeão Mundial

A ida do Brasil na Copa de 1966, realizada na Inglaterra, foi um desastre. Ao contrário das Copas de 30 e 34, quando a derrota fora atribuída a inexperiência dos jogadores o Brasil levaria sua força máxima à Inglaterra.

 

A ida do Brasil na Copa de 1966, realizada na Inglaterra, foi um desastre. Ao contrário das Copas de 30 e 34, quando a derrota fora atribuída a inexperiência dos jogadores o Brasil levaria sua força máxima à Inglaterra. Apesar de nossos melhores jogadores terem participado daquele torneio, os atuais campeões mundiais ficaram nas oitavas de final, derrotados por Hungria e Portugal pelo placar de 3 a 1 em ambos os jogos, em partidas controversas apitadas por dois juízes ingleses, que decidiram ignorar uma grande quantidade de faltas nos brasileiros direcionadas em jogadores-chaves. O estado de tristeza que se abatera sobre o torcedor brasileiro nos anos seguintes à Copa de 66 continuaria até o selecionado 1969.

Pelé, que após a derrota contra a seleção portuguesa pensara em nunca mais participar de uma Copa do Mundo face à violência havida naquela partida, era uma preocupação a mais em nossa seleção. Garrincha, já em completa decadência, não tinha sequer um substituto razoável para a sua posição e o mesmo acontecia com os substitutos de Djalma Santos, Gilmar e Nilton Santos.

Um trabalho paciente iniciado muito antes de o Brasil estrear na copa de 70 foi desenvolvido pelo então presidente da CBD, João Havelange. Ele criou a COSENA (Comissão Técnica Selecionadora) que testou uma nova seleção em excursão à Europa. Foi em 1969, porém, que um rumo totalmente novo iria ser imposto ao nosso selecionado através da convocação de João Saldanha para o seu comando. João Sem Medo, como era também chamado àquele jornalista gaúcho radicado no Rio de Janeiro, era um profundo conhecedor do futebol, Saldanha reunia características indispensáveis como coragem e muita disposição para luta. Logo no início de seu trabalho no comando da seleção, Saldanha convocava o novo plantel de jogadores e garantia que o levaria à classificação de seu grupo e à fase final no México. As feras do Saldanha, conforme expressão famosa de Nélson Rodrigues era formada por: Félix, Carlos Alberto, Brito, Djalma Dias e Rildo; Gerson e Piazza; Jairzinho, Tostão, Pelé e Edu. Na reserva havia ainda: Cláudio (substituído por Lula), Zé Maria, Scala, Joel e Everaldo; Clodoaldo, Rivelino e Dirceu Lopes; Paulo Borges, Toninho e Paulo César.

Depois de passar na primeira fase por Inglaterra, Tchecoslováquia e Romênia, a seleção encarou nas quartas de final o Peru e venceu por 4x2. Na semifinal americanos, o Brasil conseguiu bater o Uruguai por 3 a 1 de virada. Esta partida apresentou mais um brilhante lance de Pelé: com a posse de bola dentro da área, ele conseguiu ficar frente a frente com Ladislao Mazurkiewicz e, sem tocar a bola, ela passou à esquerda do goleiro, Pelé correu para o lado direito, pegando a bola com o gol vazio a sua frente. O zagueiro Ancheta não conseguiu tirar a bola, mas Pelé não conseguiu marcar por muito pouco.

Na grande final, a seleçãodo Brasil saiu na frente, com Pelé cabeceando um cruzamento de Rivellino aos 18 minutos do primeiro tempo, Roberto Boninsegna empatou para os italianos após falha da defesa brasileira. Gérson com um forte chute fez o segundo, Pelé e Carlos Alberto Torres fecharam a conta. O gol de Carlos Alberto, após uma série de passes da seleção brasileira da esquerda para o centro, é considerado um dos mais belos gols marcados na história do torneio. A vitória consagrou o Brasil como a primeira equipe a conquistar três títulos na história das Copas, final de jogo Brasil 4 x 1Itália, a seleção foi a primeira a conquistar o tri campeonato mundial de futebol.

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