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Na minha opinião

A 31ª  edição dos Jogos Olímpicos  da era moderna do Brasil chega a seus últimos dias, de hoje á domingo restam as últimas finais e a festa de encerramento. Confesso que tenho ficado algumas madrugadas assistindo nossos representantes e torcendo para que cheguem ao lugar mais alto do pódio. Olhar Thiago Bráz estabelecer um novo recorde olímpico e colocar em xeque o francês favorito a medalha é tão contagiante como ao mesmo tempo dá um baque  ver a seleção feminina de voleibol, que venceu todos os sets na primeira fase, ser eliminada nas quartas de final com erros grotescos devido ao  nervosismo. Enfim, esse é o esporte, os favoritos caem por terra e saem da cartola coelhos como Robson Conceição no Box, Rafaela Silva no Judô e Agatha e Bárbara que disputaram o ouro nesta  noite, depois de 12 anos o vôlei de praia feminino voltando a decidir uma olimpíada. Aliás é nessa modalidade que fomos à final tanto neste naipe como também no masculino com Alison e Bruno Schimidt, modalidade que temos a melhor performance. E por incrível que pareça onde começamos muito bem que é no futebol feminino e voleibol estamos fora da disputa do ouro, o  primeiro ainda tem a possibilidade de vencer o bronze contra o Canadá amanhã, e até acho que deverá conseguir. Já o segundo deixou para trás a busca pelo tri olímpico e ficará fora até de disputa por medalhas.

Até o momento conquistamos 11 medalhas, sendo 3 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze. Em Londres conquistamos 17 medalhas, precisamos conquistar mais 6 para igualarmos a última edição, mas  apenas uma de ouro a mais para ultrapassar aquela edição, onde trouxemos só três para casa. Levando em conta que estamos na disputa de três ouros e dois bronzes, restaria o voleibol masculino que após o fechamento da edição buscava uma vaga para a semifinal e mais outros esportes que estaremos nas finais: atletismo no martelo, canoagem e hipismo, entre outros. Foi em Londres  também que ganhamos o maior número de medalhas da história dos jogos olímpicos, mas  foi  Atenas em 2004 que conquistamos o maior número de ouros,  foram 4, e após aquela  edição o Comitê Olímpico Internacional concedeu a medalha Pierre de Coubertein, que é a mais alta horária concedida pelo comitê, ao Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona que foi impedido de vencer um ouro pela invasão de um torcedor, e  mesmo após isso continuou na prova e obteve o bronze. Após essa concessão o Brasil ficou com 5 medalhas de ouro, algo que é possível de ser superado ainda nessa edição. Mas no quesito maior número  de medalhas no total será difícil de ser superado, mas poderá acontecer.

Disse antes de começar as Olimpíadas do Rio que daríamos um show em organização e foi o que de fato está acontecendo. Até o momento nenhum incidente que venha ofuscar o brilho do evento. Dentro da competição disse que teríamos chances no ouro inédito masculino do futebol, começamos mal dava pinta que bateríamos na trave mais uma vez e que as meninas eram melhores que os meninos. De certa forma elas foram melhores nos dois primeiros jogos, dali pra cá o nervosismo aumentou e elas estão fora da disputa pelo ouro e olhe que as americanas ficaram antes pelo caminho e a chance era toda brasileira. Já os garotos deram uma sacudida após aquela goleada contra a Dinamarca e estão na decisão do ouro inédito, com direito a um espetáculo contra Honduras, onde a seleção goleou por 6x0. Micale mudou a forma do time jogar desde o  jogo  contra a Dinamarca e apostou em novos nomes que fossem fundamentais.  Luan do Grêmio para mim  é um dos principais responsáveis por fazer esse time jogar, e por mais que não seja tão badalado como Gabriel Jesus, Neymar e outros, faz o time movimentar e com isso os principais craques citados deslancharam. O Brasil vai para a decisão de sábado como o maior vencedor de medalhas do futebol olímpico masculino de toda a história, seis medalhas no total. Mas falta a mais desejada que é a inédita de ouro e vamos torcer para que seja dessa vez e no Brasil.

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