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   Estive em Celso Ramos no último domingo vendo o famoso Futebol 88, que virou 66 devido a falta de duas equipes. O evento serviu de reinauguração do Estádio Olívio Lourenço Grassi, inaugurado em 1988 pelo então prefeito Antônio Andrade de Matos,  quando o município ainda era distrito de Anita Garibaldi. De lá para cá,  passou por uma reforma em 1996, e vinte anos depois uma segunda reforma pela administração de Inês Pegoraro. Desde os meus tempos de piá não tinha ido ao campo de Celso Ramos, arquibancadas novas e teto revestido em madeira para proteção do calor,  pintura  com as cores da dupla Grenal, vestiários, telas, banheiro e campo em perfeitas condições. Escutando as pessoas na arquibancada todos diziam que o sucesso do esporte em Celso é graças ao atual secretário de Esportes, Ginaldo de Jesus Oliveira, que deixa o cargo devido a compromissos assumidos com a futura nomeação. Dentro de campo muito interessante,  no primeiro jogo 66 atletas em campo, três bolas e três arbitragens com três apitos simultâneos. No começo é complicado entender,  mas depois é muito interessante e gostei da iniciativa,  podendo ser feita no suíço proporcional ao número de jogadores daquela modalidade.  No final,  Campos Novos ficou campeão, Anita em 2º , Celso em 3º  e Abdon completou o quarteto finalista.
   Muitas pessoas estão em dúvida de como acontecerá o Campeonato de Futsal de Anita Garibaldi. A CME se reuniu dias atrás e praticamente encaminhou algumas regras que nortearão  a edição deste ano. Os jogos acontecerão nas terças-feiras e sábados. Surgiu a possibilidade de voleibol misto. A competição continuaria tendo a inscrição gratuita,  apenas com cheque calção,  para evitar o W x O durante o campeonato. A segunda divisão seria disputada apenas com atletas de Anita Garibaldi (residentes, trabalhadores ou eleitores do município) e a primeira divisão, livre. O grande entrave  é a questão da lista de atletas. Manter, selecionando  as pessoas (por fama, mérito, idade ou últimas atuações), aumentar o número de integrantes, ou excluir a lista de vez? A grande maioria dos integrantes da comissão, da qual eu faço parte, entende que chegou o tempo de excluir a lista. Somos o único lugar que já ouvi falar, que mantêm a lista retrógada e ultrapassada. Precisamos repensar:  1 - Manter a lista com nomes sem contexto,  onde uns ficam até fora da competição, o que já aconteceu;  2 - Fazer uma divisão e lá no final classificar os melhores para uma série ouro, e os outros intermediários para a prata e quem sabe até  um terceiro grupo para a série  bronze.  3 - Fazer duas divisões e deixar livre para que o atleta opte aonde quer jogar.  Para mim essa é a melhor opção,  pela qual sempre defendi,  no Mai e no Cláudio sempre foram assim. Mas, enfim, aguardemos.
   Nessa semana chegamos a algumas definições em estaduais e outras competições. Aqui em Santa Catarina é o final do turno, defini-se o campeão, aquele que terá direito de decidir o Campeonato Catarinense com o campeão do returno. Chapecoense e Criciúma nesta noite definiram o campeão  em um confronto direto em Chapecó. A primeira liga formada pelas equipes do Rio, Minas e Sul,  a qual foi criada, vetada e autorizada pelas CBF e que não deixa de ser uma possibilidade de administração de liga nacional pelos clubes como definido em reunião na última terça-feira, enviando 10 propostas para a CBF para a edição de 2017 exigindo transparência representativa e autonomia dos clubes, e  que esta edição em forma de teste  chega também nesta próxima semana ao fim da fase de classificação. Em Porto Alegre, na Arena, no domingo, Grêmio e Internacional duelam no Grenal 409, em um jogo de 6 pontos. Três, valendo pela primeira liga, onde quem perder pode estar eliminado das semifinais (o empate pode classificar os dois), e outros três pela 8ª rodada do Campeonato Gaúcho, esse ainda pela primeira fase. Esse clássico é  o jogo do meio,  entre duas partidas,  que o tricolor terá pela Libertadores da América, neste meio de semana contra a LDU e na próxima quarta com o San Lorenzo. Três jogos na Arena,  que definem o futuro do Grêmio em duas das três competições.
   Finalizando, vi uma brincadeira proposta  pelo  jornalista Sérgio Xavier que selecionou 31 equipes no mundo e teria que escolher 20  para uma liga mundial de futebol e  apenas o Atlético Mineiro e Corinthians do país estariam brigando pelas últimas 3 vagas. Na lista do jornalista, a Inglaterra seria o país com mais representantes (seis): Arsenal, Chelsea, Leicester, Liverpool, Manchester City e Manchester United. A Itália viria em seguida, com quatro equipes: Internazionale, Juventus, Milan e Napoli. A Espanha teria o trio Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid. Alemanha e França completariam a lista de "classificados" com dois cada (Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Monaco e Paris Saint-Germain).  Pelas três vagas restantes, Atlético-MG e Corinthians brigariam com times da Alemanha, Argentina, Espanha, Inglaterra, Itália, Portugal e Turquia.  Segundo ele, o  Mundial de Clubes está provando isso anos após ano. A diferença não é Europa, América do Sul e os outros, é Europa e os outros. O campeão sul-americano, seja brasileiro, seja argentino. A semifinal é terrível. Se passa, é mostrando menos futebol que o adversário. O cenário é deprimente - afirma. E eu concordo com ele, estamos muito atrás do futebol europeu e olha que já foi diferente.
 
 

 

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