De todos os jogos que assisti da Seleção Brasileira, sem dúvida o último contra o Chile foi o mais dramático, perigoso e de pior desempenho. É claro que enfrentamos, para mim, o adversário mais difícil das oitavas de final. Dos oito confrontos o campeão do mundo que mais penou foi o Brasil, mas acabou se safando nas defesas do contestado Júlio César que foi o algoz da Copa de 2010 e o salvador da Pátria do último sábado. Fica a impressão que o Brasil talvez não tenha forças de chegar ao título, sem um camisa 10 que distribua a bola, sem um atacante matador e sem um capitão como era nos tempos de Dunga, que assumia as responsabilidades e não ficava chorando parecendo um “bebezão” que não sabe o que fazer. Nosso consolo, senhores, é que as outras seleções que são candidatas ao título também enfrentam problemas seja com lesão ou com dificuldades de ultrapassar de fase.
Amanhã o Brasil enfrenta a sensação Colombiana, do artilheiro da Copa James Rodrigues. E olhe que o Falcão Garcia foi vetado no mundial senão os problemas seriam bem maiores. Mas é um time que precisa ser batido. Está fazendo uma das melhores campanhas desse mundial, venceu as três na fase de grupo, tem um dos melhores ataques da competição e foi a única Seleção entre todas as Seleções que passou com certa facilidade nas oitavas e nada mais que um Uruguai. Já o Brasil, perdeu Luiz Gustavo suspenso pelo 2º amarelo. Felipão tem quatro opções, que vão desde manter o mesmo esquema e optando por Henrique, colocar três zagueiros fixos e liberar os alas, adiantar o David Luiz, ou quem sabe voltar com o Paulinho. Até o fechamento da edição a Seleção não tinha feito nenhum treino para definição do time e olhe que já era meio dia de quarta-feira.
Ninguém sabe o que se passa pela cabeça de Felipão, mais uma coisa é certa: ele é tradicional, conservador e não inova. A não ser que com o susto do último jogo as coisas se modifiquem. Acredito que será mais fácil passar pela Colômbia do que pelo Chile. Digo isso, porque os chilenos além de atacarem, eles marcam forte, o que a Colômbia não faz. Vi todos os jogos das oitavas e a Seleção mais forte que atrapalhou um campeão do mundo foi o Chile, que time. Jogadores craques como, Bravo, Isla, Sanchez, Vargas e Aranguiz, não depende de um único jogador como a Colômbia, ou seja, se o James Rodriguez for anulado quem jogará naquele time? Vou novamente pelo retrospecto da Seleção contra sulamericanos e contra a Colômbia. A nossa camisa embora seja da mesma cor da deles, pesa mais, tem 5 estrelas no peito, joga em casa e vai fazer a diferença. Portanto somos todos mais Brasil.
Encerrada está fase, na sexta e sábado sairá os confrontos das semifinais. Na próxima edição estarei fazendo os bastidores da final. Pois na terça e quarta-feira da próxima semana acontece os confrontos semifinais. Espero que o Brasil esteja na primeira linha da coluna da próxima edição. Mas a verdade é que nessa última fase prevaleceu a camisa. Os primeiros colocados dos grupos sofreram, mas passaram a frente. Os analistas diziam lá no encerramento da primeira fase que a semifinal será Brasil x Alemanha e Argentina x Holanda, até aqui tudo certo. Falta apenas combinar com a França, com as surpreendentes Costa Rica e Colômbia que seguem firme e com o bom time da Bélgica, que atacou 48 vezes num único jogo e com pelo menos 14 conclusões claras de gols. Amanhã e sábado serão quatro confrontos de arrepiar e o meu palpite talvez fora de lógica ou não, vou dar: Brasil x França, Holanda e Bélgica. Será? Nada é impossível.
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