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Terminou os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro sem o País ter alcançado a sua meta de ficar na 5º posição. Pelo contrário, caímos uma posição em relação aos jogos de Londres em 2012.  Naquela oportunidade ficamos em 7º lugar, dessa vez até a reta final dos jogos estávamos em quinto, quando descemos 3 posições e terminamos em 8º lugar. Em compensação foram 72 medalhas, quase o dobro da última edição. O grande problema foi o número de medalhas de ouro, que define a posição final dos jogos. Em Londres conquistamos 21 de ouro e no Rio foram apenas 14. Para o Comitê Paralímpico Brasileiro, o aumento do número de modalidades fez com que abrisse o leque para outros pódios, o que dificulta ainda mais a conquista pela medalha de ouro.  Se na Olimpíada superamos todos os números que tínhamos até o momento, na Paralimpíada de certa forma também. Não atingimos mais ouro, mas o total de medalhas foi expressivo, sem falar do sucesso na organização e participação da população. Os jogos olímpicos e paralímpicos, com certeza deixaram saudades. 
 
No dia 30 de maio, há pouco mais de 100 dias, os cavalinhos do fantástico colocavam Grêmio e Inter em um feito inédito do futebol brasileiro na era dos pontos corridos. Pela primeira vez as equipes gaúchas lideravam o campeonato nacional. O Inter por sua vez vinha de uma sequência de 15 pontos em 18 possíveis, parecia que a arrancada da dupla Grenal seria significativa e perduraria até o final. Que nada, o Colorado vive a pior crise da sua história, está no terceiro técnico desde o início do campeonato, despencou na tabela, é Z-4, sem perspectiva de saída e caminha a passos largos rumo a segunda divisão. Já o Grêmio também caiu, não tem mais chance de título e nem de brigar por uma vaga na Libertadores, perdeu alguns atletas importantes e tenta agora um segundo treinador, que é o ídolo Renato Gaúcho, que aliás nunca ganhou nada como treinador em sua passagem anterior pelo Grêmio. Ocupa a parte intermediária da tabela e deverá apostar todas as fichas na Copa do Brasil, conquistada pela última vez em 2001. É triste a realidade do futebol gaúcho, sempre as equipes estiveram numa gangorra, quando um está bem o outro estava por baixo e dessa vez os dois estão em decadência. Melhor para o Grêmio, que necessita de 3 vitórias para permanecer na elite, enquanto meu inter depende de 6 em 12 jogos, ou seja, possível, mas sem perspectiva que isso aconteça.

Falando em Copa do Brasil, este meio de semana reserva os jogos de volta das oitavas de final. Dos 8 confrontos, apenas dois serão hoje a noite: Fortaleza x Internacional, e a equipe cearense precisa devolver a derrota sofrida em Porto Alegre por 3 gols para continuar na competição. O Inter colocará time alternativo pensando justamente no Brasileiro. Outro confronto da quinta-feira é Juventude x São Paulo, onde os gaúchos classificam perdendo até por um a zero, porque no jogo do Morumbi venceram por dois a um. Entre os jogos que aconteceram nesta noite que passou: Santos, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro devem ter confirmado a sua classificação (assim espero).  Atlético Mineiro x Ponte Preta e Fluminense x Corinthians, eram os confrontos equilibrados e imprevisíveis. Na sexta - feira acontece a partir das 9h o sorteio na sede da CBF dos quatro confrontos das quartas de final já com a definição das próximas fases até a grande final. Já pensou um Grenal logo aí?

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